domingo, 17 de novembro de 2013

Da Autora



              

           Sabe que eu nunca acreditei em Déjà Vu? É, pra mim sempre foi lorota isso de, " Ah, eu fiz isso e tive a sensação de estar no mesmo lugar, de já ter feito isso." Os homens são sempre pegos pelas palavras, meus amigos, são suas piores inimigas. Nunca digam que não acreditam em algo até poder comprovar. Sentei á esta mesa, abri meu livro de física, coloquei uma música suave. Aí me veio uma sensação de inquietação, de falta de concentração. A música? Macaé, Clarice Falcão. Ela ainda está tocando, e a dorzinha no coração inquieto permanece. Mas nós somos assim, não é? Por mais que doa, nós gostamos de nos massacrar, ouvindo as músicas que nós fazem lembrar de momentos alegres, porém hoje tão doídos e carregados de saudade. Meus amigos, posso lhes afirmar que a dor nos torna mais fortes. Isso chega a ser tão clichê, mas você sabe que é verdade, e comprova mais ainda quando passa por essa turbulência. Eu penso que foi ontem, mas a minha inquietação me diz que foi a exatamente um ano atrás que eu sentei a mesa e ele me apresentou essa música. Macaé... Hoje faz meu coração dar pulinhos, e por razão alguma, é uma de minhas músicas favoritas.



                                                                                                                  - Naughty Girl.

domingo, 10 de novembro de 2013

Da Autora.



         

           Caros amigos. Venho aqui contar-lhes como anda minha correria. Sei que a tempos não sou vista por aqui, ando distante de minhas distrações e Hobbies, e focada nos estudos. Posso afirmar-lhes que estou segura quando a minha pontuação no famoso ENEM, visto que a nota de corte do meu curso é relativamente baixa. Hoje, saí cedo e fui em busca do meu futuro, fui realizar a prova da UECE, cujo curso de medicina veterinária encontra-se lá. A concorrência é alta, e digamos que a prova foi mais complicada que a do meio do ano, mas nada que me deixe preocupada. O futuro à Deus pertence, e se Ele quiser, vai dar certo para mim e para meus futuros colegas de faculdade. Agora a rotina será mais leve, mais light. Aulas pela manhã, focadas nas específicas da UECE, terei mais tempo para lazer. Agradeço a todos que fazem parte do meu Blog, peço desculpas pela ausência, e prometo estar por aqui com mais frequência. Beijos à todos, uma ótima tarde a cada um de vocês.



                                                                                                                         - Naughty Girl.

domingo, 13 de outubro de 2013

Conto de uma leitora


                        Roteiro de Filme Americano


           Noite de sábado, véspera do Dia dos Pais. Mãe, Pai e o Filho mais novo em casa. Os filhos do meio e mais velho, usufruindo dessa noite pseudotranquila. O filho mais novo em seu quarto, tentando fugir um pouco da realidade supérflua que lhe rodeia. Na cozinha, a mãe assiste sua novela, como de costume, após ter enfrentado uma semana longa e cansativa. Prestes a ser arrumar para jantar com a família, a Mãe vai chamar o Pai, que estava a beber num boteco qualquer. Ele diz que não vai e, sem se justificar, volta ao boteco. A mãe cabisbaixa, fica sem graça e volta à cozinha, vai fingir que assiste sua novela. Embora queira demonstrar força, não aguenta mais seu fardo. Sozinha em seus pensamentos, deixa cair lentamente as lágrimas que por muito tempo guardou.. O pai volta pra casa. Ao ver aquela que outrora prometeu amar e respeitar diante do altar, começa a vangloriar-se. Assume que quer mais do que ela pode dar, não é suficiente tudo o que ela faz. Chega a dizer que se quisesse ir embora não ficaria só, pois existem outras a sua procura. A essa altura, a Mãe não tinha o que dizer, somente as lágrimas expressavam o que ela era naquele momento.. O Pai foi além, revelou que faltava pouco para que ele fosse embora. Já tinha algum dinheiro e garantia de uma qualquer ao seu lado. Sim, outra qualquer. Mulher como a que ele estava a esbravejar ali, não encontraria nem que renascesse. Tinha defeitos sim, e quem não tem? Porém, o amou desde o princípio de toda história dos dois. O filho mis novo não pôde deixar de ouvir toda aquela gritaria. Esperou o pais sair e foi ao encontro da Mãe. O que viu alí, nunca vai esquecer, a pessoa que mais amava chorando calada, por aquele que um dia fora seu herói, um dia.. Se sentia a pior pessoa do mundo por não conseguir fazer nada e, além disso, nutriu um sentimento de aversão ao Pai. O Filho do meio chega. Já avisado pelo filho mais novo o que acontecera, vai falar com a Mãe, que pede para  tentar convencer o pai a ir jantar com a família em comemoração a ele. O Pai, querendo ser dono da situação, nega mais uma vez, por estar na presença de um sacana que se diz seu amigo. O Filho mais velho chega para levar todos ao jantar. Na última hora o pai decide ir. A Mãe tenta colocar um sorriso no rosto. Com a maquiagem esconder que havia chorado, para “aproveitar” a noite feliz com a família. Tudo correu bem. Não fosse o clima tenso na mesa durante o jantar. O Dia dos Pais não traria boas lembranças a partir daquele dia. A noite terminou bem, fotos para comemorar. O Pai com sentimento de dominador. O filho mais novo achando tudo aquilo um roteiro de filme americano. A Mãe, com a satisfação de ter ali a presença de todos para comemorar o Dia dos Pais.


- Anônimo.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Da Autora.





     

            Você já parou pra pensar naquele sentimento que você teve por alguém? O mais forte de todos, que chegava a doer. Um amor tão intenso que não sai de sua cabeça, nem ao menos um segundo. E se de repente, o dono desse amor simplesmente vai embora? E você mantêm toda aquela angustia dentro do peito, todo aquele amor reprimido, sem saber a quem entregar? Poderia ele tornar-se ódio? Apenas entre nós, o que você responderia, sim ou não?
         Apenas hipoteticamente, o que passaria dentro de ti se olhasse para alguém que ainda possui seu coração amando um outro alguém? Por muito tempo aquilo vai machucar. Vai lhe deixar para baixo, vai lhe fazer perder peso e tornar-se antipático. Mas e depois? Diga-me, o que acontece depois? Você fica bem, não é mesmo? Fica sim. Você observa sua aparência no espelho, e vê o que toda aquela turbulência lhe causou. Você está cansada, ainda machucada, e não consegue dar o que tem de melhor a ninguém, as lembranças nunca falham. E quem tenta entregar o coração a você acaba magoado, já parou para pensar que nesse meio de trauma, alguém pode ter passado pelo que você passou? E você conhece a dor, mais do que ninguém. Aqui está um texto repleto de retóricas, mas a grande questão é: Devo eu me entregar a um novo alguém? O medo está presente, mas a falta que alguém ao seu lado faz é notável.
            Sim, se entregue, ame, viva, sorria, chore. A vida tem dessas, de fazer você sofrer, mas quem não sabe que isso são lições? Aprenda a deixar para lá, mas saiba que você deve sim olhar para trás. Reconheça o que fez de errado, e agora você saberá fazer certo. Você está preparado. " Se derrame. Se der, ame. "


                                                                                                                       - Naughty Girl 

Conto Erótico ( Parte I )

                        Vai estar comigo para sempre?             

                                                                           
          

            Quando crianças, nós enxergamos apenas a beleza do mundo, as alegrias da vida, a companhia dos amigos e da família. Não há maldade em nada, e assim era com Gregory Dawn e Alisson Hunt. Nasceram praticamente juntos, sendo Ali apenas três dias mais velha. Suas mães eram amigas de trabalho há 14 anos, casaram-se no mesmo dia e ficaram grávidas no mesmo período. Suas crianças nunca tinham desavenças, e elas se revezavam para cuidar deles. As famílias Dawn e Hunt moravam na mesma quadra, viviam como amigos de infância.
            A personalidade de Ali era completamente diferente da de Greg, sendo ela extremamente hiperativa, orgulhosa, descontraída e autoritária. Seus pais diziam que era fria em relação à sentimentos, porém era uma criança adorável. Greg era sentimentalista, gostava de se colocar no lugar das pessoas e saber a dor ou alegria que sentem. Muitas vezes tornava-se um menino solitário, sendo Ali sua melhor amiga.
            Gregory sentia-se enciumado quando Ali estava envolta por colegas rindo das brincadeiras da garota, olhava de longe e recusava qualquer chamado para juntar-se a eles. Aos 16 anos fizeram a primeira viagem juntos. A escola levou-os ao Longwood Garden.
            - Isso não é perfeito Greg? Esse é um dos lugares mais lindos que já vi! Sabe o que deviamos fazer? Vamos para as estufas, o Professor Antony falou que não teríamos tempo, mas eu queria muito ir..
            A menina estendeu a mão. O garoto, tentado a ir, ainda tentou discutir, mas logo cedeu. Quando entraram na estufa, ambos tiveram o mesmo pensamento. Era o lugar mais lindo que iriam ver. O sol do fim da tarde refletia no teto de vidro da estufa, alimentando as plantas suspensas próximas a ele. Haviam enormes fileiras de bonsais e orquídeas, e entre o corredores tinham lagos artificiais de água cristalina com alguns poucos centavos. Chagaram a um enorme chafariz com uma placa dizendo: " Faça seu pedido.". Involuntariamente deram as mãos. Fecharam os olhos e cada um tirou uma moeda do bolso e jogaram, abriram os olhos e viram seu reflexo nas águas claras, e suas moedas emergiram.
            Saíram das estufas e deram de cara com o jardim de Vitórias- Régia. Já cansados, deitaram-se em um gramado verde nas sombras de uma cerejeira, olhando um para o outro. O silêncio durou por algum tempo, sendo Gregory o primeiro a falar:
            - Ali, o que você pediu?
            - Ah não, se eu falar não vai funcionar.
            - Se eu disser, você diz também?
            - Tá, eu prometo.
            O coração de Greg batia tão rápido que ele tinha certeza que ela podia ouvir.
            - Bom, eu pedi para ficar ao seu lado para sempre.
            Era perceptível que a garota tentava em vão não esboçar sentimentalismo, mas de onde veio o nervosismo? E as inusitadas batidas aceleradas do coração? Ela tentava desviar o olhar, mas os olhos levemente esverdeados do garoto a atraiam. Com ar debochado, disse :
            - Pois foi desperdício de desejos, Greg. O meu foi bem melhor. Sabe, eu pedi para um dia nós nos casarmos, juntos para sempre eu sei que a gente vai ficar.
             A garota se aproximou cada vez mais, com o rosto corado, encostou seus lábios nos dele, tocando de leve no seu rosto. O beijo suave durou poucos segundos, mas cada um teve a sensação de ser uma deliciosa eternidade. Levantaram-se para caminhar pelo jardim, onde Gregory roubou furtivamente alguns morangos e framboesas para dividir com Ali. Sentaram-se à beira do lago, onde acontecia um casamento.
             - Você acha que podia ser a gente ali, Greg?
             - Vai ser um dia.
             E de repente um frio na barriga percorreu o estômago dos dois.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Conto erótico de um leitor ( Gay )



         Todos os alunos saiam da sala desordenadamente, enquanto o toque indicava o início do intervalo. Darren levantou-se cuidadosamente, deixando intacta sua mesa e seus materiais simetricamente arrumados. Analisou seu reflexo no espelho, desejando enxergar qualquer outro rosto que não fosse o seu. Não lhe agradava o formato do seu nariz, de seus dentes, muito menos seus cabelos negros e seu penteado cauteloso e sem graça. Mesmo assim não se deixava render pela insegurança. Não hoje.
       Após comprar um café, saudou amigavelmente a funcionária e dirigiu-se ao banquinho próximo à quadra de esportes. Nada diferente de sua rotina, mas seus olhos não revelavam o medo como de costume, estavam semicerrados, ávidos. Seus lábios, retos, rígidos, não esboçavam sentimento algum. Mesmo após vê-lo, mesmo após sentir o calor que emanava de seu sorriso, mesmo após seus olhos se encontrarem.
          Outro toque informava o fim do intervalo, houve uma alteração em sua frequência cardíaca. Enquanto todos retornavam às salas de aula, Darren seguia em direção ao banheiro, onde sabia que iria encontrá-lo. Pela primeira vez sentiu medo, tentou controlar a ansiedade enquanto andava, mas sentiu vontade de desistir, dar meia volta e correr para seu assento, porém, como havia dito, não deixaria a insegurança estragar tudo.
           Respirou fundo, abriu a porta e correu ao espelho sem se preocupar em agir com naturalidade. Seus olhos agora mostravam pavor enquanto tentava abafar o desespero que sentia mordendo o canto dos lábios. Molhou o rosto e enxugou depressa sentindo uma confiança surpreendente. Se dirigiu às cabines e não precisou esperar muito para vê-lo sair. Reparar como ele olhava para baixo enquanto endireitava o cinto fez com que ele se sentisse errado.
           Ele parecia tão inocente sem saber o que aconteceria a seguir. Mas não havia tempo para hesitar, Darren não pensava em parar por ali. Gastou um ou dois segundos reparando nas gostas de suor que desciam pela sua testa e pela nuca do rapaz enquanto ele percebia sua presença. Deu dois passos em direção ao moço e repousou a mão em seu peito, sentiu o músculo enrijecer e percebeu o olhar confuso do outro. Pressionou-o levemente com a mão, fazendo-o voltar a cabine.
           Percebeu sua ingenuidade em esperar que aquele homem concordasse com o que estava prestes a acontecer, mas estava disposto à enfrentar as consequências. Fechou a porta. Não ousou olhar o amado nos olhos, curvou-se levemente, aproximando-se da nuca do garoto e aspirando o odor excitante que exalava o suor de seu pescoço. Darren sentiu o outro vibrar ao sentir sua respiração trêmula, vibrou também ao sentir sua cintura abraçada por aquelas mãos fortes, confirmando o consentimento por ambas as partes.
          Darren sentia pequenas descargas de prazer enquanto o rapaz beijava sua nuca, sentindo a respiração nervosa perto de sua orelha. Deslizou a mão pelo abdome rígido do outro desabotoando sua calça e sentia-o fazer o mesmo. Agora despidos, se beijavam lentamente enquanto suas mãos percorriam seus corpos, os dois estavam ofegantes e suados. Darren girou lentamente sentindo as mãos do outro apertarem sua cintura com força, seu abdome contraído involuntariamente enquanto sentia o corpo do rapaz pressioná-lo contra a parede.
         Sentiu espasmos de prazer enquanto o outro penetrava-lhe centímetro por centímetro carinhosamente. Seus dedos se contorciam, suas mãos apertavam os braços que o envolviam e deslizavam pelo corpo que o pressionava cada vez mais forte contra a parede. Suas mãos repousavam nas nádegas contraídas dele em um movimento ritmado. Sua coluna se curvara enquanto era penetrado. Os finos fios de cabelo de sua nuca vibraram enquanto sentia os beijos do parceiro percorrerem suas costas em uma alternância de lábios e língua.
       Sua mão agora puxava o cabelo do outro levemente quando a dor substituía o prazer por uma fração de segundos. Enquanto isso o rapaz beijava o pescoço de Darren e roçava o nariz em seus cabelos um pouco úmidos de suor. Seus corpos  estavam completamente contraídos, Darren vibrava ao sentir os gemidos baixos do parceiro penetrarem-lhe o ouvido. Como se os dois fossem um só, Chegaram ao orgasmo simultaneamente.
       Seus músculos agora encontravam-se completamente relaxados, quase adormecidos. Nenhum dos dois usavam quebrar o silêncio daquele banheiro. Então continuavam alí, abraçados, sem se importar com o tempo ou com as aulas. Apenas sentindo as carícias uns dos outros e ouvindo a respiração ainda ofegante de ambos.


                                                                                                                               - Anônimo.
              

sábado, 5 de outubro de 2013

Pequeno Relato



        Talvez eu não me importe com o que digam. Mas é certo que devo passar a melhor imagem possível para os que estão ao meu redor. Por enquanto não seria tão plausível tantas postagens e fotos ao meu respeito. Digamos que seria no mínimo surpresa a idade com que escrevo meus contos. É necessário dizer que não sou algum tipo de "pervertida mirím", apenas alguém que descobriu em contos eróticos o gosto pela escrita, não só nos eróticos, mas em crônicas e contos variados. Gosto da ideia de ter um espaço para publicar meus textos, e fico grata a cada visualização a mais. Digamos que a minha rotina diária seja bem corrida, mas é sempre importante dedicar um tempo a si mesmo, para espantar os males da preocupação e do cansaço. Alem dessa arte, sou fã da leitura, arrisco dizer que sou uma amadora em desenhos, adoro música e filmes. Dedico também meu tempo aos estudos, visto que estou prestes a me tornar universitária! Dedicarei meu tempo a este blog, meu mais novo Hobbie.  
                                                                                                            
                                                                                                                       - Naughty Girl.