domingo, 13 de outubro de 2013

Conto de uma leitora


                        Roteiro de Filme Americano


           Noite de sábado, véspera do Dia dos Pais. Mãe, Pai e o Filho mais novo em casa. Os filhos do meio e mais velho, usufruindo dessa noite pseudotranquila. O filho mais novo em seu quarto, tentando fugir um pouco da realidade supérflua que lhe rodeia. Na cozinha, a mãe assiste sua novela, como de costume, após ter enfrentado uma semana longa e cansativa. Prestes a ser arrumar para jantar com a família, a Mãe vai chamar o Pai, que estava a beber num boteco qualquer. Ele diz que não vai e, sem se justificar, volta ao boteco. A mãe cabisbaixa, fica sem graça e volta à cozinha, vai fingir que assiste sua novela. Embora queira demonstrar força, não aguenta mais seu fardo. Sozinha em seus pensamentos, deixa cair lentamente as lágrimas que por muito tempo guardou.. O pai volta pra casa. Ao ver aquela que outrora prometeu amar e respeitar diante do altar, começa a vangloriar-se. Assume que quer mais do que ela pode dar, não é suficiente tudo o que ela faz. Chega a dizer que se quisesse ir embora não ficaria só, pois existem outras a sua procura. A essa altura, a Mãe não tinha o que dizer, somente as lágrimas expressavam o que ela era naquele momento.. O Pai foi além, revelou que faltava pouco para que ele fosse embora. Já tinha algum dinheiro e garantia de uma qualquer ao seu lado. Sim, outra qualquer. Mulher como a que ele estava a esbravejar ali, não encontraria nem que renascesse. Tinha defeitos sim, e quem não tem? Porém, o amou desde o princípio de toda história dos dois. O filho mis novo não pôde deixar de ouvir toda aquela gritaria. Esperou o pais sair e foi ao encontro da Mãe. O que viu alí, nunca vai esquecer, a pessoa que mais amava chorando calada, por aquele que um dia fora seu herói, um dia.. Se sentia a pior pessoa do mundo por não conseguir fazer nada e, além disso, nutriu um sentimento de aversão ao Pai. O Filho do meio chega. Já avisado pelo filho mais novo o que acontecera, vai falar com a Mãe, que pede para  tentar convencer o pai a ir jantar com a família em comemoração a ele. O Pai, querendo ser dono da situação, nega mais uma vez, por estar na presença de um sacana que se diz seu amigo. O Filho mais velho chega para levar todos ao jantar. Na última hora o pai decide ir. A Mãe tenta colocar um sorriso no rosto. Com a maquiagem esconder que havia chorado, para “aproveitar” a noite feliz com a família. Tudo correu bem. Não fosse o clima tenso na mesa durante o jantar. O Dia dos Pais não traria boas lembranças a partir daquele dia. A noite terminou bem, fotos para comemorar. O Pai com sentimento de dominador. O filho mais novo achando tudo aquilo um roteiro de filme americano. A Mãe, com a satisfação de ter ali a presença de todos para comemorar o Dia dos Pais.


- Anônimo.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Da Autora.





     

            Você já parou pra pensar naquele sentimento que você teve por alguém? O mais forte de todos, que chegava a doer. Um amor tão intenso que não sai de sua cabeça, nem ao menos um segundo. E se de repente, o dono desse amor simplesmente vai embora? E você mantêm toda aquela angustia dentro do peito, todo aquele amor reprimido, sem saber a quem entregar? Poderia ele tornar-se ódio? Apenas entre nós, o que você responderia, sim ou não?
         Apenas hipoteticamente, o que passaria dentro de ti se olhasse para alguém que ainda possui seu coração amando um outro alguém? Por muito tempo aquilo vai machucar. Vai lhe deixar para baixo, vai lhe fazer perder peso e tornar-se antipático. Mas e depois? Diga-me, o que acontece depois? Você fica bem, não é mesmo? Fica sim. Você observa sua aparência no espelho, e vê o que toda aquela turbulência lhe causou. Você está cansada, ainda machucada, e não consegue dar o que tem de melhor a ninguém, as lembranças nunca falham. E quem tenta entregar o coração a você acaba magoado, já parou para pensar que nesse meio de trauma, alguém pode ter passado pelo que você passou? E você conhece a dor, mais do que ninguém. Aqui está um texto repleto de retóricas, mas a grande questão é: Devo eu me entregar a um novo alguém? O medo está presente, mas a falta que alguém ao seu lado faz é notável.
            Sim, se entregue, ame, viva, sorria, chore. A vida tem dessas, de fazer você sofrer, mas quem não sabe que isso são lições? Aprenda a deixar para lá, mas saiba que você deve sim olhar para trás. Reconheça o que fez de errado, e agora você saberá fazer certo. Você está preparado. " Se derrame. Se der, ame. "


                                                                                                                       - Naughty Girl 

Conto Erótico ( Parte I )

                        Vai estar comigo para sempre?             

                                                                           
          

            Quando crianças, nós enxergamos apenas a beleza do mundo, as alegrias da vida, a companhia dos amigos e da família. Não há maldade em nada, e assim era com Gregory Dawn e Alisson Hunt. Nasceram praticamente juntos, sendo Ali apenas três dias mais velha. Suas mães eram amigas de trabalho há 14 anos, casaram-se no mesmo dia e ficaram grávidas no mesmo período. Suas crianças nunca tinham desavenças, e elas se revezavam para cuidar deles. As famílias Dawn e Hunt moravam na mesma quadra, viviam como amigos de infância.
            A personalidade de Ali era completamente diferente da de Greg, sendo ela extremamente hiperativa, orgulhosa, descontraída e autoritária. Seus pais diziam que era fria em relação à sentimentos, porém era uma criança adorável. Greg era sentimentalista, gostava de se colocar no lugar das pessoas e saber a dor ou alegria que sentem. Muitas vezes tornava-se um menino solitário, sendo Ali sua melhor amiga.
            Gregory sentia-se enciumado quando Ali estava envolta por colegas rindo das brincadeiras da garota, olhava de longe e recusava qualquer chamado para juntar-se a eles. Aos 16 anos fizeram a primeira viagem juntos. A escola levou-os ao Longwood Garden.
            - Isso não é perfeito Greg? Esse é um dos lugares mais lindos que já vi! Sabe o que deviamos fazer? Vamos para as estufas, o Professor Antony falou que não teríamos tempo, mas eu queria muito ir..
            A menina estendeu a mão. O garoto, tentado a ir, ainda tentou discutir, mas logo cedeu. Quando entraram na estufa, ambos tiveram o mesmo pensamento. Era o lugar mais lindo que iriam ver. O sol do fim da tarde refletia no teto de vidro da estufa, alimentando as plantas suspensas próximas a ele. Haviam enormes fileiras de bonsais e orquídeas, e entre o corredores tinham lagos artificiais de água cristalina com alguns poucos centavos. Chagaram a um enorme chafariz com uma placa dizendo: " Faça seu pedido.". Involuntariamente deram as mãos. Fecharam os olhos e cada um tirou uma moeda do bolso e jogaram, abriram os olhos e viram seu reflexo nas águas claras, e suas moedas emergiram.
            Saíram das estufas e deram de cara com o jardim de Vitórias- Régia. Já cansados, deitaram-se em um gramado verde nas sombras de uma cerejeira, olhando um para o outro. O silêncio durou por algum tempo, sendo Gregory o primeiro a falar:
            - Ali, o que você pediu?
            - Ah não, se eu falar não vai funcionar.
            - Se eu disser, você diz também?
            - Tá, eu prometo.
            O coração de Greg batia tão rápido que ele tinha certeza que ela podia ouvir.
            - Bom, eu pedi para ficar ao seu lado para sempre.
            Era perceptível que a garota tentava em vão não esboçar sentimentalismo, mas de onde veio o nervosismo? E as inusitadas batidas aceleradas do coração? Ela tentava desviar o olhar, mas os olhos levemente esverdeados do garoto a atraiam. Com ar debochado, disse :
            - Pois foi desperdício de desejos, Greg. O meu foi bem melhor. Sabe, eu pedi para um dia nós nos casarmos, juntos para sempre eu sei que a gente vai ficar.
             A garota se aproximou cada vez mais, com o rosto corado, encostou seus lábios nos dele, tocando de leve no seu rosto. O beijo suave durou poucos segundos, mas cada um teve a sensação de ser uma deliciosa eternidade. Levantaram-se para caminhar pelo jardim, onde Gregory roubou furtivamente alguns morangos e framboesas para dividir com Ali. Sentaram-se à beira do lago, onde acontecia um casamento.
             - Você acha que podia ser a gente ali, Greg?
             - Vai ser um dia.
             E de repente um frio na barriga percorreu o estômago dos dois.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Conto erótico de um leitor ( Gay )



         Todos os alunos saiam da sala desordenadamente, enquanto o toque indicava o início do intervalo. Darren levantou-se cuidadosamente, deixando intacta sua mesa e seus materiais simetricamente arrumados. Analisou seu reflexo no espelho, desejando enxergar qualquer outro rosto que não fosse o seu. Não lhe agradava o formato do seu nariz, de seus dentes, muito menos seus cabelos negros e seu penteado cauteloso e sem graça. Mesmo assim não se deixava render pela insegurança. Não hoje.
       Após comprar um café, saudou amigavelmente a funcionária e dirigiu-se ao banquinho próximo à quadra de esportes. Nada diferente de sua rotina, mas seus olhos não revelavam o medo como de costume, estavam semicerrados, ávidos. Seus lábios, retos, rígidos, não esboçavam sentimento algum. Mesmo após vê-lo, mesmo após sentir o calor que emanava de seu sorriso, mesmo após seus olhos se encontrarem.
          Outro toque informava o fim do intervalo, houve uma alteração em sua frequência cardíaca. Enquanto todos retornavam às salas de aula, Darren seguia em direção ao banheiro, onde sabia que iria encontrá-lo. Pela primeira vez sentiu medo, tentou controlar a ansiedade enquanto andava, mas sentiu vontade de desistir, dar meia volta e correr para seu assento, porém, como havia dito, não deixaria a insegurança estragar tudo.
           Respirou fundo, abriu a porta e correu ao espelho sem se preocupar em agir com naturalidade. Seus olhos agora mostravam pavor enquanto tentava abafar o desespero que sentia mordendo o canto dos lábios. Molhou o rosto e enxugou depressa sentindo uma confiança surpreendente. Se dirigiu às cabines e não precisou esperar muito para vê-lo sair. Reparar como ele olhava para baixo enquanto endireitava o cinto fez com que ele se sentisse errado.
           Ele parecia tão inocente sem saber o que aconteceria a seguir. Mas não havia tempo para hesitar, Darren não pensava em parar por ali. Gastou um ou dois segundos reparando nas gostas de suor que desciam pela sua testa e pela nuca do rapaz enquanto ele percebia sua presença. Deu dois passos em direção ao moço e repousou a mão em seu peito, sentiu o músculo enrijecer e percebeu o olhar confuso do outro. Pressionou-o levemente com a mão, fazendo-o voltar a cabine.
           Percebeu sua ingenuidade em esperar que aquele homem concordasse com o que estava prestes a acontecer, mas estava disposto à enfrentar as consequências. Fechou a porta. Não ousou olhar o amado nos olhos, curvou-se levemente, aproximando-se da nuca do garoto e aspirando o odor excitante que exalava o suor de seu pescoço. Darren sentiu o outro vibrar ao sentir sua respiração trêmula, vibrou também ao sentir sua cintura abraçada por aquelas mãos fortes, confirmando o consentimento por ambas as partes.
          Darren sentia pequenas descargas de prazer enquanto o rapaz beijava sua nuca, sentindo a respiração nervosa perto de sua orelha. Deslizou a mão pelo abdome rígido do outro desabotoando sua calça e sentia-o fazer o mesmo. Agora despidos, se beijavam lentamente enquanto suas mãos percorriam seus corpos, os dois estavam ofegantes e suados. Darren girou lentamente sentindo as mãos do outro apertarem sua cintura com força, seu abdome contraído involuntariamente enquanto sentia o corpo do rapaz pressioná-lo contra a parede.
         Sentiu espasmos de prazer enquanto o outro penetrava-lhe centímetro por centímetro carinhosamente. Seus dedos se contorciam, suas mãos apertavam os braços que o envolviam e deslizavam pelo corpo que o pressionava cada vez mais forte contra a parede. Suas mãos repousavam nas nádegas contraídas dele em um movimento ritmado. Sua coluna se curvara enquanto era penetrado. Os finos fios de cabelo de sua nuca vibraram enquanto sentia os beijos do parceiro percorrerem suas costas em uma alternância de lábios e língua.
       Sua mão agora puxava o cabelo do outro levemente quando a dor substituía o prazer por uma fração de segundos. Enquanto isso o rapaz beijava o pescoço de Darren e roçava o nariz em seus cabelos um pouco úmidos de suor. Seus corpos  estavam completamente contraídos, Darren vibrava ao sentir os gemidos baixos do parceiro penetrarem-lhe o ouvido. Como se os dois fossem um só, Chegaram ao orgasmo simultaneamente.
       Seus músculos agora encontravam-se completamente relaxados, quase adormecidos. Nenhum dos dois usavam quebrar o silêncio daquele banheiro. Então continuavam alí, abraçados, sem se importar com o tempo ou com as aulas. Apenas sentindo as carícias uns dos outros e ouvindo a respiração ainda ofegante de ambos.


                                                                                                                               - Anônimo.
              

sábado, 5 de outubro de 2013

Pequeno Relato



        Talvez eu não me importe com o que digam. Mas é certo que devo passar a melhor imagem possível para os que estão ao meu redor. Por enquanto não seria tão plausível tantas postagens e fotos ao meu respeito. Digamos que seria no mínimo surpresa a idade com que escrevo meus contos. É necessário dizer que não sou algum tipo de "pervertida mirím", apenas alguém que descobriu em contos eróticos o gosto pela escrita, não só nos eróticos, mas em crônicas e contos variados. Gosto da ideia de ter um espaço para publicar meus textos, e fico grata a cada visualização a mais. Digamos que a minha rotina diária seja bem corrida, mas é sempre importante dedicar um tempo a si mesmo, para espantar os males da preocupação e do cansaço. Alem dessa arte, sou fã da leitura, arrisco dizer que sou uma amadora em desenhos, adoro música e filmes. Dedico também meu tempo aos estudos, visto que estou prestes a me tornar universitária! Dedicarei meu tempo a este blog, meu mais novo Hobbie.  
                                                                                                            
                                                                                                                       - Naughty Girl.

Conto Erótico

                                              Canela

           
            Há dias em que o que você não somente quer, mas o que necessita é um dia de calmaria, onde você sai, apenas sai sem rumo, em busca daquele lugar que você possa respirar e sentir o ar fresco invadir seus pulmões, e inusitadamente limpar sua alma. E foi isso que Ellen fez. Levantou, foi ao espelho do banheiro e lavou o rosto. Os fios claros desgrenhados caiam por cima do rosto repleto de sardas. Reparou nas pequenas rugas próximas aos olhos e no topo do rosto em forma de coração. Desceu as escadas e se encaminhou a cozinha, pondo água na cafeteira. Sentou na mesa, sozinha, e observou o jornal, lendo o editorial escrito por ela. Ellen era uma mulher inteligente, mas vivia uma vida que não era sua. Estava aonde não queria estar, vivia isolada em seu enorme apartamento próximo ao Central Park, recusando-se a manter um relacionamento sério com qualquer homem que se aproximava.
          Ellen foi ate o Hall e olhou para sua bicicleta nova, ainda inutilizada, encostada próximo a porta. Pegou e saiu sem destino. Passeou pelos caminhos do Central Park, repleto de pessoas deitadas ao sol, aproveitando o dia ensolarado. Pensou em deitar, mas reparou em uma trilha que nunca havia ido. Era coberta por árvores enormes, o caminho era perfeito, mas estranhou não haver ninguém próximo. Era aquilo que ela precisava. 
       Seguiu na trilha, cada vez mais fechada e escura. Chegou a um ponto que não conseguia mais prosseguir com a bicicleta, então a abandonou, prestando atenção no local onde havia deixado e seguiu a pé. Não sentia medo, pelo contrário, sentia obsessão em continuar. Naquele local, as árvores eram tão densas que cobriam completamente a copa, tornando o dia em noite. Ouvia ruídos por toda parte, e preferia acreditar que eram lebres. Como poderia saber?
            A única coisa que Ellen pode ver foi um vulto . Desabou no chão, desmaiada e foi arrastada até uma pequena cabana tangente ao pequeno riacho. Acordou amordaçada, nua e deitada em uma cama de trapos sujos. Olhou ao redor e se sentiu apavorada, não havia ninguém naquele local repleto de velas e com cheiro de canela. Olhou para os pulsos, amarrados ao topo da cabeça junto a cama, e as pernas separadas por cordas apertadas. Sentiu algo dentro de si, dentro de sua vagina, algo suportavelmente doloroso. Sentia vontade de gritar, de correr, de chorar, mas sua força não existia.
             O homem entrou no quarto, e com ele o forte cheiro de suor. Era grande, com uma barba enorme e mal feita, o cabelo grande amarrado a um rabo de cavalo. Tirou a camisa de botões amarrotada e jogou no chão. Deu um sorriso pervertido, o que acarretou o inútil grito da garota, amordaçada. Abaixou a braguilha da calça, tirou o pênis já ereto e deitou por cima da garota. De uma vez só, penetrou com força, sem piedade alguma, e o grito feminino ecoou pela densa floresta, sem ser escutado por mais ninguém.
            Ellen acordou suada e assustada. Olhou para os lados e reconheceu a claridade de seu apartamento. Agradeceu por tudo não passar de um sonho. Respirou fundo, mas quando o ar entrou em seus pulmões, reconheceu o forte cheiro de canela. Olhou para os pulsos e a última coisa que ela viu foram fortes marcas de mordaças ao redor deles. 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Conto Erótico

                                Olhos de cigana oblíqua

                               

     
         Hanna era uma aluna aplicada, daquele tipo que senta na primeira cadeira, resolve todos os exercícios em dia e não acumula nenhuma matéria. No entanto, ao contrario do esteriótipo da sociedade, era uma garota linda. Mas não só bonita, ela possuia uma beleza que chamava atenção de qualquer um, até dos professores mais conservadores. Nunca foi vista acompanhada de nenhum rapaz, muito menos de alguma amiga. Hanna retirava dos estudos todo prazer que podia, mas sabia que não era suficiente, não se sentia completa. Sabia que precisava de mais e por isso, ao fim de uma noite exaustiva de estudos, deitava-se na sua cama usando apenas um vestido curto, tocava-se, descobria-se e deliciava-se, e com um gritinho abafado com o travesseiro chegava ao orgasmo.. Dormia tranquila e no dia seguinte acordava disposta para um novo dia de estudos.
         Ela tinha tudo em mente, hoje seria o dia de por o plano doentio em prática. Estava decidida. Chegou a escola e enfrentou as cinco primeiras aulas sem nenhum sorriso no rosto como de costume. Parecia um dia normal, mas não era. A sexta aula chegou, sua favorita, e assim passou voando. No encerramento com o tema do livro Machadiano " Dom Casmurro", o Prof. Eliah perguntou : 
         - Alguém possui uma frase favorita sobre o livro?
         - " Apesar daqueles olhos que o diabo lhe deu... São assim de cigana oblíqua e dissimulada. "
     Espantados com a voz desconhecida, todos olharam para os olhos âmbar cintilantes diretamente direcionados para o professor. E assim o sinal tocou e todos foram dispensados. Ela permaneceu na sala, e quando os dois estavam a sós, disse : 
         - Preciso que me tire uma dúvida.
         - Desculpa Hanna, preciso sair em cinco minutos e...
         Eliah tentava desviar os olhos do decote hoje tão avantajado, e quando a garota moveu-se até a porta sem dar ouvidos ao mestre, observou o balanço do quadril. Ela trancou a porta, foi a sua bolsa e pegou um pequeno chicote.
         - Que pensa que vai...?
         A garota retirou a blusa, a saia e a lingerie sem nenhum pudor. Apontou para a vagina e disse :
         - Preciso que me ensine a usar isso.
      O professor encaminhou-se a porta, e a garota com um rápido movimento chicoteou a virílha do professor. Assustado, parou aonde estava. A garota se aproximou de Eliah e por cima da calça colocou a pequena mão por cima do membro. Estava duro.
         - Sei que é isso que você quer.
         - Hanna, pare, não é certo.. eu não posso!
         A garota não dava ouvidos, retirava a gravata e amordaçava-o. Onde estava a força daquele homem, dominado pelo tesão? Retirou a camisa e olhou para o peito forte.
          - Agora me obedeça.
          Chicoteou a barriga. O peito. O pescoço. As costas. Agarrou o cabelo e puxou o rosto em direção aos seus seios.
          - Sabe o que fazer.
          Tirou a mordaça, e ele, voraz, sugou como uma criança, dando mordidas em cada um deles. Hanna sentia-se como nunca sentiu. Puxou a cabeça do submisso e deu-lhe um beijo. O professor sentia a língua da garota adentrar sua boca sem permissão.
            Hanna tirou a calça de Eliah, revelando todo o tesão e a virilidade daquele homem. Olhou para ele, e imperceptivelmente deu um sorriso e pôs na boca, de início só a glande, totalmente exposta. Ele foi a loucura, nunca havia sentindo uma boca daquelas no seu membro, e descontroladamente segurou a cabeça da garota e enterrou até sentir o rosto jovem encostar em sua virílha. Ela engasgou, e ele não se importou, continuou os movimentos de vai-e-vem na boca da garota. Ele não conseguiu se controlar, e num ato de brutalidade, colocou o pênis com força no fundo da garganta e gozou. Segurou o nariz para ela engolir tudo, o que não havia necessidade, pois ela o fez com gosto.
      Ela levantou-se e encarou o professor. Eliah olhava no fundo dos olhos amarelados, e achou extremamente sexy o modo em que ela mordia os lábios sujos de prazer. Ela o provocou, andou ao seu redor, passando as mãos pelo corpo másculo, dando uma certa atenção ao membro espantosamente ainda ereto. Sentou-se na mesa, jogando todos os livros e pertences no chão :
           - Vai me ensinar agora, Sr. Eliah?
       E como um cachorrinho obedeceu, foi até a garota e obedeceu. assim que encostou a língua ela estremeceu, gemendo baixinho. Continuou com a língua rápida e experiente, alternando entre o clítoris e a vagina. A garota empurrava a cabeça dele em direção a púbis, e em poucos minutos, um, dois, três orgasmos seguidos em que o professor desesperou-se com o barulho. Ela estava exausta, desceu da escrivaninha e foi em direção as roupas, calada. Eliah observara e disse :
          - Eu ainda não acabei, mocinha.
          Ele a pegou pelo braço, levantou-a e jogou-a em cima da mesa, ignorando as manifestações negativas da garota. Penetrou-a de uma só vez, mas não se arrependeu. A garota gritou de dor, esperneou, tudo em vão. Suas forças não foram suficientes, e mesmo desmaiada, Eliah continuava. Forçou até atingir seu auge, quando gozou dentro da vagina. Permaneceu até a garota despertar, e então retirou o pênis sujo de sangue e esperma, vestiu-se e disse :
          - Espero que tenha aprendido a usar corretamente, Srta. Hanna.
         

Conto Erótico

                                   Monotonia de Outono

       
           Era uma tarde calma, num outono frio e monótono. Ela estava sentada na varanda lendo um livro para mulheres de meia idade, pensando em como havia chegado aquele ponto. Havia tempos em que aquilo era rotina, e a do seu marido era : Pela manhã trabalhar e chegar ao fim do crepúsculo, sentar no sofá e beber sua cerveja vendo programas fúteis, enquanto a esposa permanecia à varanda. Onde foram parar os votos de casamento, o amor e o êxtase daqueles ex jovens? Eram estranhos, e a única amizade daquela mulher era o vizinho, Sr. Dalton, um solitário homem de meia idade que vivia de caçar cervos e lebres no bosque próximo a sua casa. Às vezes ele sentava junto a varanda e conversava com Sra. Rita, o que fez com que eles se tornassem bons amigos.
          Rita fechou seu livro, encostou sua cabeça na cadeira e fechou os olhos. Foi despertada pela voz grave daquele homem :
          - Posso sentar?
          Ela olhou para a figura e sem entender, sentiu calor abaixo do ventre. Ele havia acabado de chegar da caçada, a casa de Rita era antes da dele, entende-se que não havia passado em casa. Estava sem camisa, o corpo suado brilhava ao sol fraco de fim de tarde. O cabelo grisalho estava bagunçado, a calça caia levemente no quadril com pelos ralos e a espingarda estava apoiada ao chão.
          - Claro.
          - Hoje foi um dia difícil, Rita. Não consegui nada, estou ficando velho e cansado.
          - Talvez hoje não seja seu dia. Tenho certeza que amanhã você consegue algo. Por que não toma um banho e deita aqui na varanda? Posso lhe preparar um chá.
          - Eu ia lhe perguntar se posso tomar banho aqui, minha casa está sem água.
          - Claro, vá ao banheiro, vou procurar uma toalha.
          Ele se encaminhou ao banheiro, enquanto Rita foi pegar a toalha. Mas ao chegar ao seu quarto pensou o porquê sentiu aquilo quando o viu. Há tempos não fazia sexo, a cena despertou seus instintos a pouco tempo adormecidos. Não havia mais atração por seu marido. Ouviu a voz de Dalton, e quando se encaminhou ao banheiro percebeu-se úmida. A porta estava entreaberta, mas quando Rita se aproximou, deixou a toalha cair. Ali estava o homem de meia idade, com a mão estendida e cara de dúvida. estava molhado e com seu membro levemente ereto. Ela estava paralisada.
          - Rita?
          E de repente, numa dança sincronizada, seus lábios se encontraram, e de repente estavam nus, e de repente estavam debaixo do chuveiro, molhados. Ela sentia-se apaixonada, e ele surpreso. Entrou na dança, e em segundos ela estava em seus braços, as pernas envoltas no quadril másculo. Tocou seus cabelos, puxou, acariciou. Arranhou suas costas, mordeu seus lábios e sua orelha, enquanto aquele caçador apertava seus seios e descia os lábios a eles, ela sentia todos os seus pelos se eriçar.
          - Eu sei que é um erro Rita, mas por Deus, eu te amo, eu quero você, quero que sinta o que eu sinto.
          - Eu quero você Dalton, como nunca quis.
          Ele a penetrou. Os gritos suaves dos dois se misturavam ao barulho da água, e ela nunca se sentiu tão bem, aninhada aos braços dele. Nunca havia sentido tanto prazer. Em sincronia, o orgasmo dos dois veio a tona, e permaneceram abraçados. Trocaram olhares, ainda sexo no sexo e beijaram-se. Vestiram-se e foram para a varanda. Quando o marido de Rita chegou, cumprimentou o caçador com um aperto de mão, e a esposa com um suave beijo nos lábios.
         - Está bem, querida?
         - Como nunca estive antes.