sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Conto Erótico

                                Olhos de cigana oblíqua

                               

     
         Hanna era uma aluna aplicada, daquele tipo que senta na primeira cadeira, resolve todos os exercícios em dia e não acumula nenhuma matéria. No entanto, ao contrario do esteriótipo da sociedade, era uma garota linda. Mas não só bonita, ela possuia uma beleza que chamava atenção de qualquer um, até dos professores mais conservadores. Nunca foi vista acompanhada de nenhum rapaz, muito menos de alguma amiga. Hanna retirava dos estudos todo prazer que podia, mas sabia que não era suficiente, não se sentia completa. Sabia que precisava de mais e por isso, ao fim de uma noite exaustiva de estudos, deitava-se na sua cama usando apenas um vestido curto, tocava-se, descobria-se e deliciava-se, e com um gritinho abafado com o travesseiro chegava ao orgasmo.. Dormia tranquila e no dia seguinte acordava disposta para um novo dia de estudos.
         Ela tinha tudo em mente, hoje seria o dia de por o plano doentio em prática. Estava decidida. Chegou a escola e enfrentou as cinco primeiras aulas sem nenhum sorriso no rosto como de costume. Parecia um dia normal, mas não era. A sexta aula chegou, sua favorita, e assim passou voando. No encerramento com o tema do livro Machadiano " Dom Casmurro", o Prof. Eliah perguntou : 
         - Alguém possui uma frase favorita sobre o livro?
         - " Apesar daqueles olhos que o diabo lhe deu... São assim de cigana oblíqua e dissimulada. "
     Espantados com a voz desconhecida, todos olharam para os olhos âmbar cintilantes diretamente direcionados para o professor. E assim o sinal tocou e todos foram dispensados. Ela permaneceu na sala, e quando os dois estavam a sós, disse : 
         - Preciso que me tire uma dúvida.
         - Desculpa Hanna, preciso sair em cinco minutos e...
         Eliah tentava desviar os olhos do decote hoje tão avantajado, e quando a garota moveu-se até a porta sem dar ouvidos ao mestre, observou o balanço do quadril. Ela trancou a porta, foi a sua bolsa e pegou um pequeno chicote.
         - Que pensa que vai...?
         A garota retirou a blusa, a saia e a lingerie sem nenhum pudor. Apontou para a vagina e disse :
         - Preciso que me ensine a usar isso.
      O professor encaminhou-se a porta, e a garota com um rápido movimento chicoteou a virílha do professor. Assustado, parou aonde estava. A garota se aproximou de Eliah e por cima da calça colocou a pequena mão por cima do membro. Estava duro.
         - Sei que é isso que você quer.
         - Hanna, pare, não é certo.. eu não posso!
         A garota não dava ouvidos, retirava a gravata e amordaçava-o. Onde estava a força daquele homem, dominado pelo tesão? Retirou a camisa e olhou para o peito forte.
          - Agora me obedeça.
          Chicoteou a barriga. O peito. O pescoço. As costas. Agarrou o cabelo e puxou o rosto em direção aos seus seios.
          - Sabe o que fazer.
          Tirou a mordaça, e ele, voraz, sugou como uma criança, dando mordidas em cada um deles. Hanna sentia-se como nunca sentiu. Puxou a cabeça do submisso e deu-lhe um beijo. O professor sentia a língua da garota adentrar sua boca sem permissão.
            Hanna tirou a calça de Eliah, revelando todo o tesão e a virilidade daquele homem. Olhou para ele, e imperceptivelmente deu um sorriso e pôs na boca, de início só a glande, totalmente exposta. Ele foi a loucura, nunca havia sentindo uma boca daquelas no seu membro, e descontroladamente segurou a cabeça da garota e enterrou até sentir o rosto jovem encostar em sua virílha. Ela engasgou, e ele não se importou, continuou os movimentos de vai-e-vem na boca da garota. Ele não conseguiu se controlar, e num ato de brutalidade, colocou o pênis com força no fundo da garganta e gozou. Segurou o nariz para ela engolir tudo, o que não havia necessidade, pois ela o fez com gosto.
      Ela levantou-se e encarou o professor. Eliah olhava no fundo dos olhos amarelados, e achou extremamente sexy o modo em que ela mordia os lábios sujos de prazer. Ela o provocou, andou ao seu redor, passando as mãos pelo corpo másculo, dando uma certa atenção ao membro espantosamente ainda ereto. Sentou-se na mesa, jogando todos os livros e pertences no chão :
           - Vai me ensinar agora, Sr. Eliah?
       E como um cachorrinho obedeceu, foi até a garota e obedeceu. assim que encostou a língua ela estremeceu, gemendo baixinho. Continuou com a língua rápida e experiente, alternando entre o clítoris e a vagina. A garota empurrava a cabeça dele em direção a púbis, e em poucos minutos, um, dois, três orgasmos seguidos em que o professor desesperou-se com o barulho. Ela estava exausta, desceu da escrivaninha e foi em direção as roupas, calada. Eliah observara e disse :
          - Eu ainda não acabei, mocinha.
          Ele a pegou pelo braço, levantou-a e jogou-a em cima da mesa, ignorando as manifestações negativas da garota. Penetrou-a de uma só vez, mas não se arrependeu. A garota gritou de dor, esperneou, tudo em vão. Suas forças não foram suficientes, e mesmo desmaiada, Eliah continuava. Forçou até atingir seu auge, quando gozou dentro da vagina. Permaneceu até a garota despertar, e então retirou o pênis sujo de sangue e esperma, vestiu-se e disse :
          - Espero que tenha aprendido a usar corretamente, Srta. Hanna.
         

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